Sem o acompanhamento de indicadores de desempenho, sua indústria fica à deriva. Como saber, afinal de contas, se a produtividade está elevada, se o nível de qualidade permanece alto ou se ocorrem desperdícios no chão de fábrica que impactam diretamente nos resultados e lucratividade do seu negócio?
É para isso que pensamos na importância em falar um pouco mais sobre o Indicador OEE — já falamos sobre ele neste post aqui. A partir de um aprofundamento no seu conceito e aplicação, vamos mostrar como a sua indústria pode se desenvolver com ainda mais eficiência para reduzir erros e etapas supérfluas do seu fluxo de trabalho.
Boa leitura!
O que é o indicador OEE?
OEE é a sigla para Overall Equipment Effectiveness (termo em inglês que, traduzido, é conhecido como indicador de eficiência global de equipamentos) e originou-se em meados da década de 1980 com o trabalho de Seichii Nakajima.
Seu objetivo é mensurar o rendimento de cada equipamento para avaliar o real desempenho da sua indústria. Tudo porque esse indicador leva em consideração não apenas o que foi produzido, mas as perdas acumuladas em um período produtivo.
Como resultado, a gestão adquire dados valiosos para identificar qualquer tipo de ineficiência oculta e assim solucioná-la para garantir a desejada eficiência operacional máxima.
Quais são as perdas identificadas com o indicador OEE?
Ao desenvolver o indicador OEE, Nakajima destacou que existem 6 tipos de perdas que podem ser diagnosticadas e interferem no desempenho dos seus equipamentos:
Paradas não programadas, que interrompem a produtividade a partir de diversos motivos imprevistos, como a necessidade de manutenção corretiva, quedas de energia elétrica e falta de insumos,ventre outros;
Paradas por ajustes (ou setup), que ocorre com mudanças de linha ou durante a preparação do maquinário;
Ociosidade, caracterizada pela interrupção curta, mas que o acúmulo se converte em ineficiência operacional;
Oscilações de velocidade, que foca no equipamento funcionando abaixo do esperado por conta de manutenções falhas, ou instabilidade da matéria-prima, entre outros fatores;
Falhas durante o processo, compondo os itens que foram produzidos, mas estão fora das conformidades padronizadas das suas soluções;
Falhas no início da produção, que têm a ver com o período dedicado à estabilização de uma situação adversa ao trabalho.
Para tanto, é importante saber como calcular o indicador OEE e, assim, transformar a produtividade na sua indústria!
Quais fatores são avaliados no indicador OEE?
Para averiguar a eficiência operacional da sua empresa é necessário levar em conta os seguintes fatores:
Disponibilidade;
Performance;
Qualidade.
O dado resultante de cada um desses fatores permite o valor do seu indicador OEE. No entanto, é importante ressaltar que nem toda empresa vai usar os mesmos fatores limitantes mencionados no tópico anterior, para encontrar o seu índice de eficiência.
Cada indústria tem a sua realidade, as suas características e os desafios que contribuem — positiva ou negativamente — para a sua produtividade.
Tenha em mente, então, que você pode mensurar esse trabalho a partir da relação entre a quantidade de itens produzidos de acordo com os seus padrões e o total desenvolvido. Isso é a qualidade da sua empresa.
A performance, por sua vez, pode ser obtida a partir do tempo de produção associado à quantidade de itens criados a partir dos parâmetros de velocidade previamente mapeados. E disponibilidade tem a ver com a capacidade produtiva em alinhamento ao tempo que, de fato, o maquinário permaneceu em uso.
Isso tudo ajuda a compor um panorama mais completo de sua indústria, avaliando o que segue de acordo com o que foi previamente especificado e o que de fato ocorre no dia a dia.
É fundamental, inclusive, que todo esse processo seja realizado antes mesmo de apontar o indicador OEE na sua rotina.
E para ter esse auxílio profissional, entre em contato e fale com um de nossos especialistas. Aqui na EasyPro temos o Easy Control, nossa solução para apontamentos de produção e eficiência de máquinas.
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