Como sabemos, as tecnologias digitais invadiram a realidade de nossas indústrias. Para as economias em desenvolvimento, a Indústria 4.0 traz muita expectativa, como abertura de novos setores, mais produtividade, impulsionamento de mercados estratégicos e diversos ganhos que elevariam a vida em sociedade.
Para que tudo isso aconteça, é preciso investimento. A Indústria 4.0 está num processo de transição, onde algumas nações estão mais atrasadas e outras estão na dianteira. Os países emergentes devem adotar estratégias ousadas em infraestrutura, habilidades e pensar profundamente sobre a estrutura do mercado para receber os possíveis efeitos adversos.
Quer saber mais a respeito? Neste post, vamos analisar quais têm sido as principais ações para adequar-se à indústria 4.0 e, especialmente, quais são os impactos das previstas mudanças. Boa leitura!
Quais são as principais ações para adequação à Era Digital?
Ao redor do mundo, empresas e governos estão agindo em sinergia para adotarem mudanças infraestruturais na relação entre a indústria 4.0 e o dia a dia produtivo das corporações.
Estamos diante de um cenário no qual as tecnologias digitais (como a robótica e a inteligência artificial, entre outras) transformam a relação das empresas em ritmo acelerado. A ambição em crescer colide com a assertividade e precisão no investimento, para que essa mudança não seja mais custosa do que o necessário. E, por consequência, que não interrompa o atendimento às demandas da sociedade.
Nesse sentido, os poderes desses países emergentes estão focados em ações pontuais e que visam enfrentar os desafios impostos à implementação da indústria 4.0, como:
· Apoio à infraestrutura;
· Treinamento de mão de obra
· Gerenciamento eficaz da integração digital na economia global.
Vale destacar que, no geral, esses são grandes obstáculos para a chegada definitiva da indústria 4.0. Além do acesso às tecnologias, é crucial que tais meios sejam disseminados conceitualmente, para que o setor, como um todo, conheça e integre tais benefícios de maneira uniforme.
Não se trata, portanto, de substituir a mão de obra humana por braços robóticos, mas de integrar ambas as ações para produzir um chão de fábrica mais eficiente e com menos custos. Bem como uma rotina mais produtiva, livre de riscos, prejuízos e de perdas na produção. Isso tende a agregar resultados positivos para todos os envolvidos.
Também é importante destacar que as atuais políticas viram entraves, que devem ser diluídos a partir da flexibilização que as tecnologias da indústria 4.0 precisam. Países em desenvolvimento e rigidamente burocráticos costumam ser barreiras para as inovações impactantes para o setor. Daí a importância em ter o governo tão próximo às demandas dos empreendedores industriais.
Para onde vamos rumar com a indústria 4.0?
Relatórios recentes apontam que o cenário político que não apresentar transparência e flexibilidade para a chegada da indústria 4.0, pode eclipsar os seus efeitos positivos. Principalmente no que tange a aproximação de uma infraestrutura digital competitiva e estruturas regulatórias nacionais que promovam esse trabalho digitalizado.
Além disso, os próximos passos também consistem em:
· Projetar novas e mais políticas digitais que certifiquem o trabalho digital;
· Investimentos (nacionais e/ou estrangeiros);
· Restrições ao livre fluxo de dados (gerando segurança para os envolvidos);
· Tarifas alfandegárias sobre transmissões eletrônicas.
São muitas questões a serem trabalhadas, mas que são cruciais e não podem ser abandonadas. A Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento) acredita que os ganhos com a digitalização só poderão existir em países em desenvolvimento se existir cooperação público-privada e ajuda mútua entre nações.
Nos próximos artigos abordaremos um pouco mais sobre Indústria 4.0 e a globalização.
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