O mapeamento de processos é o primeiro passo a ser realizado pela organização que deseja aplicar a Cronoanálise.
Muitas empresas não possuem ferramentas adequadas que permitam realizar o mapeamento de seus processos industriais. Isso se dá por alguns fatores que se repetem na área:
- Os negócios não se organizam por processos, mas sim por funções;
- Ninguém é responsável pelos processos;
- Os gestores não conhecem processos organizacionais e acham o mapeamento de processos algo muito trabalhoso.
Mapear os processos de uma empresa não pode é uma tarefa fácil. Porém, seus benefícios são maiores do que qualquer dificuldade.
Dentro de uma indústria existem diversos processos envolvendo funcionários e máquinas, cada qual com sua tarefa e função. O mapeamento de processos existe para, principalmente, organizar tudo que é realizado durante a fabricação de algo. Isso vai ajudar cada funcionário a entender seu papel no processo, a finalidade de seu trabalho e como deve ser realizado.
O mapeamento também é importante para a tomada de decisões. Com ele o gestor consegue ter uma visão ampla de tudo que acontece, enxergando cada passo, podendo interferir onde existem erros e procedimentos desnecessários.
Início e Fim: Para começar o mapeamento, é preciso encontrar o início e o fim do mesmo. O início se dá quando as entradas são inseridas. Entradas podem ser tanto algo físico quanto algo não palpável, como informações e dados, que vão se transformar em saídas. E esse é o fim do processo, quando acontecem saídas. O produto ou serviço final é uma saída, fruto de uma entrada, que passou por um processo de transformação.
Componentes: São todos os recursos utilizados durante o processo. Maquinário, pessoas, materiais, metodologias, tecnologias e qualquer item necessário para auxiliar na transformação de entradas em saídas. Tudo deve ser identificado
Documentação: Obviamente, num mapeamento de processos, se deve produzir um mapa de processos. Ele pode ser um fluxograma, texto, diagramas, mapas de relacionamento e outras formas, desde que mostre qual o ponto de partida da etapa e quais as saídas do processo.
Identificação de Falhas: Para que falhas sejam identificadas com precisão, alguns indicadores devem ser utilizados, como por exemplo os gerados pela cronoanálise. Devem ser apontadas todas as inconformidades e problemas que prejudicam a performance dos processos.
Análise Crítica: Após verificar todo o processo e seus passos, é hora de analisar a importância de suas etapas, pensar se existem formas de otimizar recursos e de chegar ao mesmo resultado de maneiras diferentes.
Monitoramento: O monitoramento deve ser constante. Após o apontamento de falhas e análise crítica, mudanças são realizadas. Essas modificações precisam ser monitoradas, para que não regressem aos antigos processos e estejam em constante melhoria.
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